
Homem é baleado na cabeça e no abdômen no Jardim Campo Belo, em Campinas
2º Distrito Policial de Campinas João Gelo/EPTV Um homem foi baleado na cabeça e no abdômen na manhã deste sábado (18), no Jardim Campo Belo, em Campinas
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Fêmea do mosqutito Aedes aegypti é responsável pela transmissão da dengue MS/Divulgação Os casos de dengue diminuíram 95,9% no Alto Tietê, na comparaç...
Fêmea do mosqutito Aedes aegypti é responsável pela transmissão da dengue MS/Divulgação Os casos de dengue diminuíram 95,9% no Alto Tietê, na comparação entre janeiro a setembro de 2024 com o mesmo período deste ano. Os registros passaram de 59.520 para 2.419. Os dados são do Painel de Arboviroses do estado de São Paulo. Nos nove primeiros meses de 2024, a cidade que mais registrou casos de dengue foi Mogi das Cruzes, com 19.180. Um ano depois, os casos passaram para 253. ✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp Por outro lado, no ano passado, Salesópolis foi a cidade com menos casos, sendo 336. Em 2025, o município registrou apenas 57. Com a chegada da primavera e do verão, o número de casos de dengue costuma aumentar entre os meses de outubro e maio devido aos altos índices de chuvas e ondas de calor. Por isso, os municípios do Alto Tietê iniciaram ações de combate ao mosquito Aedes aegypti para evitar uma epidemia da doença. Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Santa Isabel e Suzano colocam em prática estratégias para impedir a proliferação da doença. Entre as ações desses municípios estão a visita em imóveis e campanhas de conscientização (saiba mais abaixo). Já Arujá, Biritiba-Mirim, Poá e Salesópolis não responderam aos questionamentos do g1. Medidas para evitar a dengue O diretor da Vigilância em Saúde de Mogi das Cruzes, o veterinário Jefferson Renan de Araújo Leite, destacou que o principal cuidado para evitar a dengue é eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, principalmente onde há água limpa parada. Ele recomenda que a população fique atenta às caixas d’água sem tampa ou vedação, aos ladrões da caixa d’água, às calhas, sacolas plásticas e em cacos de vidro em muro, pois esses recipientes podem servir para acumular água e gerar o Aedes. “A preferência é por locais com águas limpas e paradas, mas se tiver água suja, ela [fêmea Aedes] deixa os ovos na água suja também. É raro, mas pode acontecer em córrego, empoçamento de água”, explicou Leite. Além dessas estratégias, desde fevereiro de 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina contra a dengue para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. O imunizante está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região. Ciclo do mosquito Aedes aegypti Apenas a fêmea do mosquito Aedes aegypti transmite o vírus da dengue por meio da picada. Ela precisa do repasse sanguíneo de seres humanos ou de animais para amadurecer os ovos que armazena no corpo. O diretor da Vigilância em Saúde de Mogi das Cruzes, Jefferson Leite, explicou que a fêmea procura recipientes escuros com água, que tenham bordas, para liberar seus ovos. “Quando chove, o nível de água desses recipientes sobe, e os ovos eclodem.” Leite mencionou que, após a eclosão dos ovos, a larva leva uma semana para se tornar adulta. Os ovos podem ficar em um recipiente por até um ano esperando contato com a água para se desenvolverem. “Tem que eliminar possíveis criadouros, porque assim, elimina os locais de postura dos ovos. A fêmea deixa vários [ovos], chega em média a 1,2 mil ovos por período. Ela [fêmea] dura em torno de 30, 40 dias”. Já os mosquitos machos não se alimentam de sangue, e sim de seiva, por isso, não transmitem o vírus causador da dengue. Segundo o diretor da Vigilância, existe um ciclo mais comum do mosquito. Que é quando a fêmea, ao picar uma pessoa com dengue em um período de pandemia, adquire o vírus, que se replica em seu organismo. Assim, ao picar outro ser humano saudável, ela transmite o vírus da dengue. Outra forma menos comum de transmissão é um mosquito que já nasce com o vírus. Desta forma, a fêmea é infectada e ela gera filhotes com o vírus. No entanto, o diretor faz um alerta. “O pernilongo, mosquito comum, não tem capacidade de transmitir o vírus da dengue.” Veja como cada cidade se prepara para enfrentar a dengue Ferraz de Vasconcelos De acordo com a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos, a cidade registrou, no primeiro semestre deste ano, 183 casos de dengue. Enquanto, no mesmo período de 2024, foram 3.181. A administração municipal informou que as equipes realizam visitas casa a casa, bloqueio contra criadouros, vistorias em pontos estratégicos, vistoria em locais com denúncias específicas de focos de água parada e ações educativas em escolas e UBS. Segundo a prefeitura, a partir de novembro as ações de controle e prevenção às arboviroses serão intensificadas. Guararema De acordo com a Prefeitura de Guararema, a cidade registrou, no primeiro semestre deste ano, 55 casos de dengue. No mesmo período de 2024, foram 1.080. A administração municipal informou que as equipes realizam visitas a imóveis a fim de identificar focos de proliferação do Aedes, além de distribuir material educativo e orientar campanhas de conscientização. Segundo a prefeitura, a Secretaria de Saúde acompanha os casos e mapeia os bairros mais afetados para priorizar as ações. Itaquaquecetuba De acordo com a Prefeitura de Itaquaquecetuba, a cidade registrou, no primeiro semestre de 2025, 324 casos de dengue. No mesmo período de 2024, foram 6.412. A administração municipal informou que as equipes realizam visitas casa a casa e nebulização com inseticida como forma de combater o mosquito transmissor. Mogi das Cruzes De acordo com a Prefeitura de Mogi das Cruzes, a cidade registrou, no primeiro semestre deste ano, 241 casos de dengue. No mesmo período de 2024, foram 18.950. A administração municipal informou que as equipes realizam visitas casa a casa, bloqueio de criadouros, tratamento químico em áreas com grande oferta de focos, monitoramento de pontos estratégicos e uso de drone para aplicação de larvicida. Já o Zap Dengue é um canal em que a população pode enviar mensagem denunciando locais de possíveis criadouros do mosquito, e receber informações sobre sintomas e prevenção da doença, e endereços das UBS. Segundo a prefeitura, a vacina contra a dengue está disponível para o público-alvo em todas as UBS da cidade. Para gestantes em acompanhamento pré-natal, a Secretaria de Saúde disponibiliza repelentes. Santa Isabel De acordo com a Prefeitura de Santa Isabel, a cidade registrou, no primeiro semestre deste ano, 308 casos de dengue. No mesmo período de 2024, foram 4.456. A administração municipal informou que as equipes realizam visitas casa a casa, palestras sobre a dengue, acompanhamento de casos da doença, está contratando mais agentes de combate a endemias e adquiriu nebulizador veicular para controle químico de mosquitos adultos, que será utilizado caso ocorram picos da doença. Suzano De acordo com a Prefeitura de Suzano, a cidade registrou no primeiro semestre deste ano 376 casos de dengue. No mesmo período de 2024, foram 8.753. A administração municipal informou que realiza visita casa a casa, bloqueio em locais com focos do mosquito, orientações nas escolas e empresas, avaliação de densidade larvária (ADL), além de oferecer a vacinação para crianças e adolescentes. Leia mais Dengue: Alto Tietê registrou 58 mortes e mais de 59 mil casos confirmados em 2024 Casos suspeitos de intoxicação por metanol sobem para 4 em Itaquaquecetuba, diz Prefeitura Casos de dengue recuam no Alto Tietê, mas seguem em alerta Veja tudo sobre o Alto Tietê