cover
Tocando Agora:

Visitantes

5 Online
3123 Visitas

Últimas Notícias

Pai de gêmeas unidas pela cabeça diz que está ansioso por separação completa: 'Elas precisam poder ver uma a outra'

Pai de gêmeas unidas pela cabeça diz que está ansioso por separação completa: 'Elas precisam poder ver uma a outra'

Gêmeas siamesas recebem alta após primeira cirurgia no HC de Ribeirão Pai das gêmeas siamesas Heloísa e Helena, Amarildo Batista da Silva confessou, na qua

51 minutos atrás
Motorista de app se torna réu por crimes sexuais contra adolescentes em Alphaville, mas é solto pela Justiça

Motorista de app se torna réu por crimes sexuais contra adolescentes em Alphaville, mas é solto pela Justiça

DDM de Santana de Parnaíba investiga caso de motorista de aplicativo preso por suspeita de crimes sexuais contra adolescentes Reprodução/Google Maps A Justi

51 minutos atrás
Criado no interior de SP, 'drone bombeiro' ajuda no combate a incêndios urbanos; conheça

Criado no interior de SP, 'drone bombeiro' ajuda no combate a incêndios urbanos; conheça

Empresa de São José desenvolve drone para combater incêndios Um drone idealizado para auxiliar o Corpo de Bombeiros no combate a incêndios urbanos pode ser

51 minutos atrás

TJ-SP nega recurso e mantém suspensão de lei que permite patrocínio em uniformes escolares em Caraguatatuba, SP

TJ mantém suspensão de patrocínio em uniformes em Caraguatatuba O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou, nesta quarta-feira (3), um recurso da Pre...

TJ-SP nega recurso e mantém suspensão de lei que permite patrocínio em uniformes escolares em Caraguatatuba, SP
TJ-SP nega recurso e mantém suspensão de lei que permite patrocínio em uniformes escolares em Caraguatatuba, SP (Foto: Reprodução)

TJ mantém suspensão de patrocínio em uniformes em Caraguatatuba O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou, nesta quarta-feira (3), um recurso da Prefeitura de Caraguatatuba contra a liminar que suspendeu a lei que permite patrocínio em uniformes escolares na rede municipal. O recurso foi apresentado pela Prefeitura de Caraguá na primeira quinzena de junho deste ano, poucos dias após a Justiça barrar o patrocínio nos uniformes escolares. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Na ação, o Executivo cita que a suspensão da lei pode acarretar "prejuízos significativos ao interesse público, uma vez que impede a captação de recursos privados destinados à melhoria da qualidade da educação pública municipal, frustrando legítima expectativa de benefício para os estudantes da rede municipal de ensino, que deixarão de receber uniformes e kits escolares adequados por conta da suspensão da referida política pública". "[...] a lei municipal não configura 'comunicação mercadológica dirigida à criança' [...], mas sim programa de patrocínio com finalidade preponderantemente educacional e social, que estabelece limitações claras quanto à inserção de marcas comerciais em uniformes e materiais escolares", continuou. A lei, de autoria da prefeitura, havia sido aprovada em março na Câmara Municipal. Apesar de ter se tornado lei em Caraguatatuba, o uso do uniforme escolar como vitrine para propaganda é considerado uma prática abusiva pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) - leia mais abaixo. Ao g1, a Prefeitura de Caraguatatuba informou que "a decisão tem caráter liminar e reitera sua confiança de que, no julgamento final, a Justiça acolherá os elementos e fundamentos apresentados pela municipalidade". Ainda segundo a prefeitura, "a proposta foi elaborada em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, vedando expressamente o patrocínio de marcas de bebidas alcoólicas, cigarros e outros produtos não recomendados para menores" e "o Governo segue confiante de que a Justiça reconhecerá a legalidade e a relevância das medidas apresentadas, permitindo que a iniciativa privada colabore com o poder público, sobretudo neste momento de enfrentamento da crise financeira". Justiça suspende lei que permite patrocínio em uniforme escolar em Caraguatatuba, SP Reprodução/TV Vanguarda Suspensão Segundo o TJ-SP, foi movida uma ação direta de inconstitucionalidade com pedido liminar do Diretório Estadual do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL-SP). O partido considerou que a lei era prejudicial à autonomia da instituição de ensino e à proteção da infância. Na ação, o PSOL pediu à Justiça a concessão de medida cautelar para suspender imediatamente a lei e declarar ela inconstitucional. A decisão de maio suspendeu imediatamente os efeitos da lei, enquanto a ação de inconstitucionalidade ainda é analisada. Na decisão, o relator José Carlos Ferreira Alves disse que o caso tem temática sensível e aparentemente vai contra o que foi estabelecido em leis que regulamentam a publicidade para crianças e adolescente. “Embora seja louvável a iniciativa do Poder Executivo com vistas a garantia patrocínio para a doação de uniformes e kits escolares aos alunos, com a permissão de inserção do nome ou marca de empresas privadas em uniformes e kits escolares dos alunos, entende-se que a lei tem como escopo temática sensível concernente à proteção integral e a prioridade absoluta dos direitos da criança, e, no que interessa em sede cautelar, há razoabilidade no direito invocado, uma vez que as normas, aparentemente, afrontaram o disposto”, disse o relator na decisão. TJ-SP mandou suspender lei que permite empresas estampar logomarcas em uniforme em Caraguá Aprovação da lei em março Uma lei aprovada neste ano em Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo, permite que empresas patrocinem uniformes escolares da rede municipal de ensino da cidade. Elas vão poder contribuir com a produção e distribuição dos uniformes escolares para, em troca, ter propagandas estampadas nas roupas dos alunos. A prefeitura afirma que a medida é necessária para diminuir o impacto financeiro provocado pela compra de novos kits escolares por meio de licitação, que nem foi aberta neste ano. Por isso, mais de 20 mil alunos da rede municipal ainda não receberam os uniformes em 2025. A lei de autoria da prefeitura foi aprovada pelos vereadores e já até foi sancionada. O projeto explica que "objetivo é incentivar pessoas jurídicas a tornarem-se parceiras do poder público e contribuir para as melhorias da qualidade do ensino na rede pública municipal". Justiça suspende lei que permite patrocínio em uniforme escolar em Caraguatatuba, SP Reprodução/TV Vanguarda Para isso, "o poder executivo municipal permitirá a inserção do nome ou marca de empresas privadas em uniformes e kits escolares dos alunos da educação básica do município, como forma de patrocínio, como contrapartida à doação de uniformes". A lei cita que "é vedada a publicidade de propaganda de partidos políticos, e de empresas que comercializam produtos ou serviços proibidos ou impróprios pra menores, como armamentos e bebidas alcoólicas". Além disso, "a logomarca da empresa patrocinadora não poderá ser maior que o emblema da unidade escolar". Alternativa à crise O prefeito da cidade, Mateus Silva (PSD), afirma que, sem essa medida, seria impossível entregar os uniformes aos alunos da rede municipal de ensino neste ano. “Nós pegamos um problema muito sério de caixa, devendo até a fornecedores de março do ano passado, e hoje Caraguatatuba não tem condições de comprar o material e o kit. É uma saída moderna e inovadora para trazer o que há de mais eficiente na gestão pública, por meio de parceria com a iniciativa privada. Sem essa parceria, realmente ficaria impossível de entregar o material e o uniforme escolar para a população neste ano”, diz o prefeito. A prática de patrocinar uniformes escolares já é realidade em alguns lugares do país, como por exemplo no estado do Pará. Em São Paulo, já houve tentativa de um projeto similar - em 2017, a Câmara de São Paulo aprovou um projeto para liberar a propaganda em uniformes escolares, mas o texto foi vetado pelo prefeito da época, João Dória, que na ocasião era filiado ao PSDB. Alunos de Caraguá não vão receber uniforme neste ano Prática abusiva Apesar de ter se tornado lei em Caraguatatuba, o uso do uniforme escolar como vitrine para propaganda é considerado uma prática abusiva pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). A resolução 163 do conselho, publicada em 2014, diz que é abusiva "a publicidade e comunicação mercadológica no interior de creches e das instituições escolares da educação infantil e fundamental, inclusive em seus uniformes escolares ou materiais didáticos". A reportagem acionou o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), que respondeu que analisa todos os contratos com valor econômico e que há impedimentos quando à promoção pessoal ou uso indevido do nome de um agente político em propagandas. O Ministério da Educação informou que não há nenhuma diretriz para a questão e que não intervém nessa decisão tomada pela rede municipal. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina